Tem gente jura que acredita só naquilo que vê.
Sorte a nossa que são poucos malucos desse jeito.
Afinal de contas, bom pensar que fazemos parte da maior torcida.
Aquela que se alegra pelo que não se explica.
Aquela que vai ao delírio por confiar no que não se toca.
Aliás, tocar e sentir são verbos que se divertem entre si.
Na poesia, o sonhador toca seus sentimentos.
Na vida, o apaixonado sente seu sorriso.
E já que vivemos a vida feito poesia, sonhamos, sentimos, tocamos e sorrimos.
Tudo junto e misturado.
De tal maneira que geramos energias transcendentais.
Megawatts incontáveis de carinho e expressões que não se traduzem.
Força, emoção e sensações que creditam em nossa conta um expressivo coeficiente de felicidade.
E aí sorrimos.
Transbordamos num curto-circuito mágico.
Ai de quem está perto.
A energia pode ser conduzida até mesmo por um sorriso.
Afinal de contas, ele é ou não o reflexo claro da parte de dentro da gente?
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